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10 filmes para quem gosta de Psicologia

Comédia, terror, romance… são muitos os gêneros que compõem o mundo cinematográfico, e cada um de nós sabe os porquês de suas preferências. Nesse cenário, o comportamento humano já rendeu bons roteiros de filmes ganhadores de Oscar e abriram espaço para muitas discussões.

Agora, você confere uma seleção com alguns filmes que, com certeza, você já ouviu falar por aí. São tramas que envolvem os mais variados transtornos psicológicos e temas delicados ligados ao comportamento humano. Todos eles são a cara de quem adora Psicologia.

 Ah, caso você não tenho assistido a alguns ou a nenhum dos filmes a seguir, fique tranquilo… Este texto é livre de spoilers.

 É isso aí. Divirta-se e não esqueça da pipoca!

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Cisne Negro (2011)

O filme representa uma viagem conturbada por dentro da mente de Nina (Natalie Portman). Considerado por muitos como um longa-metragem que faz uma boa introdução à psicanálise, o Cisne Negro conta a história de uma bailarina profissional que vive uma constante busca pela perfeição artística. Por conta de sua mãe, a jovem carrega muitos problemas emocionais e sofre com as rivalidades e pressões decorrentes da carreira que escolheu. Com seu anseio pelo sucesso, Nina desperta seu lado mais sombrio e insano, repleto de paranoias. Vencedor de diversos prêmios, Cisne Negro é para aqueles que adoram um bom drama psicológico.

O Quarto de Jack (2016)

O Quarto de Jack conta a história de uma moça que tem um filho com um sequestrador que a mantém em cativeiro. Dentro do minúsculo espaço em que vivem, a mãe cria uma rotina própria e um “mundo à parte” para que seu filho Jack não tenha (ou, pelo menos, não tenha tão cedo) um entendimento real sobre a situação em que vivem. Comovente, o filme traz reflexões acerca do real papel materno e sobre alternativas que os seres humanos adotam em meio ao caos.

O Mínimo para Viver (2017)

Ellen (Lily Collins), de 20 anos, é uma jovem que tem que lidar com um problema que afeta milhares de pessoas: a anorexia. Sem expectativas de livrar-se da doença e de ter uma vida feliz e saudável, Ellen vive sem esperanças, até encontrar um médico que a desafia a dar a volta por cima e a lançar um novo olhar sobre a vida. O filme levanta discussões acerca do impacto que o transtorno alimentar causa, não só para quem sofre da doença, mas também para pessoas que a cercam.

Divertida Mente (2015)

Que adulto que não se rende a um desenho animado com uma boa história, hein? Divertida Mente é o tipo de filme que “amarra” qualquer um. A animação foi resultado de um roteiro preparado pelo americano Pete Docter em parceria com psicólogos e neurologistas. A história gira em torno da pequena Riley, de apenas 11 anos, que tem suas emoções agitadas após muitas mudanças em sua vida. Os sentimentos de alegria, tristeza, medo, raiva e nojo, responsáveis por processar as informações e armazenar as memórias, são personificados na trama. Vencedor do Oscar, o filme nos faz refletir sobre muitas coisas com relação a nós mesmos, inclusive sobre a forma como lidamos com nossos sentimentos.

Gênio Indomável (1997)

Will é um zelador no Instituto de Matemática do MIT que surpreende a todos pela capacidade e facilidade que possui em resolver cálculos complexos em poucos minutos. Com uma personalidade desconfiada e arrogante, o jovem encontra no psicólogo Sean uma pessoa que pode ajudá-lo a driblar os demônios que atrapalham seu desenvolvimento. As sessões de terapia acabam tornando-se uma “via de mão dupla”, uma vez que Will também ajuda Sean a superar seus próprios problemas.

O Lado Bom da Vida (2012)

O filme conta a história de Pat Solatano (Bradley Cooper), um jovem diagnosticado com transtorno bipolar que perdeu tudo na vida: emprego, casa e esposa. Depois disso, ele fica internado em um sanatório durante onze meses. Ao sair, Pat toma a decisão de reconstruir sua vida e de, inclusive, retomar seu casamento mesmo após uma separação conturbada. Entretanto, tudo sai dos planos quando ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma garota misteriosa que, assim como ele, passa por diversos problemas e conflitos internos. O Lado Bom da Vida recebeu indicação ao Oscar 2013 e é uma ótima opção para aqueles que adoram uma história de romance.

Uma Lição de Amor (2001)

O filme gira em torno de Sam Dawson (Sean Penn), um homem que é portador de uma deficiência intelectual, e sua filha Lucy (Dakota Fanning). Cheio de amor e diariamente atrapalhado com suas tarefas, Sam cria Lucy com a ajuda de seus amigos. Entretanto, à medida que a criança cresce e começa a se desenvolver, ela tem que encarar as dificuldades intelectuais do pai. A situação é alvo de uma assistente social, que deseja que Lucy viva em um orfanato por acreditar que o pai não possui condições de educá-la. Movido pelo amor, Sam luta com toda a garra que tem para ter Lucy por perto. Uma lição de amor que diz muito sobre o real papel de pai e as possibilidades de deficientes intelectuais serem responsáveis por crianças.

A Pele que Habito (2011)

Do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, A Pele que Habito conta a história do renomado cirurgião plástico Robert (Antonio Banderas), que, movido por traumas do passado, busca desenvolver um tipo de pele humana capaz de resistir a ferimentos e queimaduras. Com o desenrolar da trama, as razões que levam o médico a buscar esse objetivo e a manter uma cobaia presa em casa vão ficando mais claras. Vingança, poder e loucura são palavras que definem A Pele que Habito, que nos mostra que, em prol de seus anseios, as pessoas podem ultrapassar o limite da sanidade.

A Ilha do Medo (2010)

Estrelado por Leonardo DiCaprio, A Ilha do Medo conta a história do policial Teddy Daniels, que precisa ao manicômio de uma ilha isolada investigar o caso de uma paciente-prisioneira. Entretanto, quanto mais Teddy mergulha nesse caso, mas ele precisa lidar com seus próprios medos e com o sofrimento psíquico.

Coringa (2019)

E para fechar esse top 10, vamos falar do filme que tem lotado as salas de cinema. O longa-metragem traz à tona a origem do famigerado inimigo do Batman. Lado a lado com a solidão, Arthur Fleck leva a vida com duas máscaras: uma que diz respeito a sua rotina e seu trabalho como palhaço e outra que está ligada ao seu falso sentimento de pertencimento ao mundo que o cerca. Carente de atenções e reconhecimento, ele tenta trabalhar com stand-up comedy, mas percebe que a piada parece estar sempre em si mesmo. Compreendido como um vilão, Arthur nos mostra o que tem por trás de todo mal que o acompanha e as razões por trás de seus atos cruéis. O filme fala muito sobre bullying, solidão, distúrbios da mente e uma série de outros assuntos que deveriam ganhar mais atenção.

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